Pão de sal ou de banha? Completo? No prato?
Estas perguntas são algo comum para que costuma frequentar o centro de Osasco. São repetidas diversas vezes diariamente, e são elas que ajudam a dar força para o que se tornou um simbolo da cidade.
Barracas de cachorro-quente estão espalhadas por todas as cidades, e é fácil encontrar alguma perto de casa. Mas há quem percorra 90 km apenas para pegar uma longa fila na calçada da Avenida Maria Campos, no centro de Osasco, na Grande São Paulo, e experimentar o cachorro-quente de 1 kg.
A cidade de Osasco é popularmente conhecida como a “capital do cachorro-quente”. De acordo com a prefeitura, o apelido surgiu em 2011, durante a primeira edição de um festival de cachorro-quente.
A cidade possui cerca de 200 barracas licenciadas pela prefeitura, distribuídas entre a região central e os bairros. Na região central, cada barraca vende, em média, de 25 a 60 lanches por dia, número que pode mudar ao fim de semana. Nos bairros, os ambulantes chegam a vender até 35 lanches por dia. De acordo com a prefeitura, os números aumentam durante feriados ou datas de festivais.
O fenômeno da multiplicação dos cachorros-quentes começou há cerca de 20 anos, quando a prefeitura da cidade começou a conceder licenças para pessoas de baixa renda ou sem renda estabelecerem-se como vendedores ambulantes na calçada.
E você, o que está esperando para comprar seu dogão?
